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Veneno, Doce Veneno...

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mateussanchessouza's avatar
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Veneno, Doce Veneno



1. O Filho


Tudo começou há muito tempo atrás, com eu e meu pai. Meu pai era um super-herói que lutava contra os ladrões e os assassinos que sujavam nossa cidade. Qual era seu poder? Ele era fisicamente Indestrutível! Apenas "fisicamente", seus poderes eram fisicamente limitados e ele era biologicamente vulnerável.
Certa vez houve uma epidemia de dengue, a doença tomou toda a cidade e os hospitais estavam lotados. Como meu pai também era humano ele se infectou com a doença e ele tinha que ser tratado, mas quando eu lhe disse para irmos ao hospital ele me disse:
_ Filho, eu irei ao hospital, mas não como super-herói. Iremos como simples cidadãos.
Eu o acompanhei na fila de atendimento por horas. Viramos a noite no hospital e a fila continuava muito grande. Enfim, eu fiquei com ele naquela fila, vendo seus olhos ficarem vermelhos e sua febre subir, podendo assistir a cada estagio que a doença avançava. Eu gritei para as enfermeiras que ele passava muito mal e já estava quase perdendo a consciência. Mas as mesmas pessoas que antes o idolatravam agora o ignoravam.
_ Que saco, cala a boca, moleque! O prefeito é nossa prioridade agora, que se foda o seu pai!
Por um instante eu baixei a cabeça, mas meu pai me fez ergue-la novamente.
_ Se nós estamos presos aqui apenas por causa do prefeito, imagine o que não fariam pelo herói da cidade.
Meu pai morreu naquele dia, o prefeito, não. Meu pai morreu vitima da corrupção da cidade que ele defendia. Foi nesse momento que eu percebi que os verdadeiros vilões não estavam nas ruas... Você deve estar se perguntando quem eu sou ou o que eu faço, eu diria que quem eu sou esta muito relacionado com o que eu faço ou o que eu posso fazer. Meu verdadeiro nome é Roberto Almeida, tenho 21 anos e sou vereador da câmara municipal. Como me tornei um vereador tão cedo?  Herdei de minha mãe o poder de mudar de forma, o poder de ser quem eu quiser. Você deve estar pensando, então por que ser um vereador? Desde que meu pai morreu decidi tirar o veneno corrupto que existe nesta cidade, e eu vou expulsa-lo de dentro pra fora.
Na câmara sou conhecido como Pedro do Santos ou "Pedrão", inventei que fui musico no passado e que compus musicas contra a ditadura e isso foi o bastante pra me eleger.

2. O Herói


Câmara Municipal, 09h40min da manhã;
_ Os Senhores aqui presentes, nesta seção. Os Senhores não são políticos, não são pessoas, os Senhores nem mesmo tem vontade dentro desta câmara. Os Senhores são a pura representação dos desejos e dos interesses daqueles que os elegeram! E nesta função os Senhores são falhos! Aprovam o aumento do próprio salário enquanto a população passa fome...
_ Dessa vez ele se superou!_ comentei com a minha assistente _ nunca vi alguém começar um discurso com tanta emoção!
_ O presidente do sindicato deveria ser mais respeitado, meu Senhor.
_ Não precisa ser tão formal, Sarah. Sem falar que ele podia ser mais direto, todos sabem que estamos à beira de outra greve.
_ E você não parece se preocupar com isso...
_ Com a situação? Claro que estou preocupado, só me alegra ver que ainda existem cidadãos que sabem lutar por seus direitos.
_ Você fala com tanta emoção que até parece outro sindicalista!
Eu sorri para ela com um ar de ironia, se eu continuasse com aquele tipo de pensamento, minhas ações iriam começar a contradizer meus pensamentos. Eu vim para "quebrar" essa câmara, não para fazer parte dela. Quando o presidente do sindicato terminou seu pedido um vereador se levantou e não conteve sua ira ao responder:
_ Você vem até aqui com a ameaça de outra greve, pede por um aumento e nos ofende no mesmo discurso? Sinto muito, mas seu desrespeito a nossa câmara o torna desprezível! Temos prioridades muito maiores com o com o Campeonato Mundial de Futsal chegando daqui a duas semanas, ainda temos muitos preparativos pra fazer!
_ Você não acha que ele está muito interessado nesse campeonato? Disse eu para minha assistente.
_ Interessado como se fosse ganhar algo a mais com isso? Rebateu ela.
_ Exatamente!
Eu não podia lançar essa suspeita a todos os da câmara e acabar com tudo ali, eu tinha que ser mais sorrateiro e fazer confirmar minhas suspeitas por fora.
Vereador Fernando Ribeiro, filho de família rica e com uma ficha impecável, ou pelo menos é assim no papel. Ele è conhecido por ter se envolvido com drogas e prostitutas no passado e sua família tem um histórico pior ainda, eles são famosos por terem dominado o trafico de drogas na cidade pelos últimos 20 anos. Tudo isso, mas é puro boato, nada foi provado até hoje, afinal com todo esse poder eles sabem como calar a imprensa dessa cidade.
Para facilitar o transporte das "mercadorias" na cidade, a família Ribeiro tem um aeroporto ilegal, escondido nos arredores da cidade, essa foi à melhor maneira que eles encontraram pra manter seu negocio ilegal sem ter que dar explicações pras visitas como o governador.
Só não esperavam que eu também soubesse disso.

3. O Super-Herói


Aeroporto da Família Ribeiro, 11h50min da noite;
_ O vôo já atrasou uma hora, será que vamos ter que virar a noite aqui por causa desses idiotas? _ disse um dos capangas.
_ Vamos ficar aqui o tempo que for necessário! Ou você tem algo melhor pra fazer? _ esse deve ser o chefe.
_ Não Senhor! – resmungou o capanga.
O aeroporto deles foi feito em meio á mata, o que me ajudava muito a me esconder enquanto os espionava pelo binóculo. Eu já estava vestido da minha fantasia, um colete preto, uma calça jeans e uma mascara de esqui. O colete era simples, me deixava com os braços à mostra, o que era bem útil já que seria insuportável usar uma roupa fechada nos dias quentes e eu ainda aproveitava dos meus poderes para deixar os braços maiores e parecer mais forte.
Minha moto já estava escondida entre os arbustos e só estava esperando o avião com a carga chegar pra começar a operação. O avião não demorou muito á chegar, um avião de médio porte que passava longe de suspeitas. Logo que o avião pousou alguns capangas se aproximaram para descarregar a carga e eu percebi que já era hora de começar a agir.
Avistei um deles mais afastado dos outros e armado com uma UMP, esse foi fácil, imobilizei ele com uma chave de braço, assumi sua aparência e roubei sua arma. Depois entrei no deposito do aeroporto e fiquei esperando uns dos que estavam descarregando se aproximar. Quando ele chegou eu o golpeei na cabeça com a arma e o escondi em um empilhado de caixas. Tudo estava saindo perfeitamente como o planejado, até que a situação se complicou.
_ Venha aqui se idiota! Disse o chefe deles olhando para mim.
_ Que foi chefe? Respondi com um sotaque pra disfarçar a voz.
_ Tem um carro parado lá no final da pista, deve ser um daqueles repórteres enxeridos, vá até lá e traga os para cá! Vamos ensinar uma liçãozinha pra eles!
Aquele disfarce já havia durado mais do que eu tinha previsto, resolvi que era hora de acabar com aquilo e começar a usar meu segundo poder, Invulnerabilidade. Atirei na cabeça do chefe deles e todos os seus subordinados ficaram alarmados, foram desesperados pegar as suas armas e atirar em mim. Eu ainda tinha a aparência do amigo deles e fui voltando a ser eu mesmo aos poucos. Até a munição deles acabou e eles ficaram mais apavorados ainda. Eu mal conseguia conter o meu sorriso ao ver a cara deles.
E com esse mesmo sorriso que atirei neles de volta. Tão fácil. A minha munição acabou, mas todos eles já estavam mortos no chão. Todos exceto um que conseguiu escapar e que logo fugiu para dentro do deposito.
Tinha que ter um pra estragar minha noite.
Bem, eu corri pra dentro do armazém e fiquei procurando por onde estava o marginal, quando meu celular começou a tocar. Era a Sarah ligando. Até pensei em desligar ou nem atender, mas ela dificilmente me ligaria à toa.
_ Alo, Sarah?
_ Alo, Sr Pedro...
_ Sarah, estou meio ocupado agora então... Seja breve, por favor.
_ OK! Se lembra daquele vereador que o Senhor suspeitou hoje de manhã?
_ Fernando Ribeiro, lembro sim!
Quando disse isso os faróis de um carro acenderam e ele acelerou na minha direção.
_ Ele é dono de um aeroporto ilegal nos arredores da cidade que ele usa descarregar drogas na cidade...
O carro veio com tudo pra cima de mim e eu tive que pular pra me esquivar.
_ PEDRO! Que som foi esse? Você esta bem?
_ Foi um louco que quase me acertou aqui no estacionamento _ eu juro que mato esse desgraçado.
Ele fez uma curva brusca na pista e voltou pra tentar me acertar novamente. Pro azar dele eu já estava cansado daquilo, tomei um impulso e comecei a correr contra o carro. Eu sou invulnerável, por que eu teria medo de um carro? Dei um pulo e atingi o pára-brisa do carro com os dois pés, depois cai no chão e deslizei pelo asfalto.
_ PEDRO, QUE BARULHO FOI ESSE? O QUE TÁ ACONTECENDO?? _ era a Sarah gritando de preocupação no telefone _ PEDRO, EU TO AQUI NA FRENTE DO AEROPORTO...
Essa frase me assustou, a situação estava quase sobre meu controle e se ela aparecesse podia estragar tudo. Eu já tinha demorado demais naquela situação, não era nem pra eu estar tendo aquela conversa...
_ Sarah, saia já daqui, depois à gente se fala.
Eu me levantei e aquele ladrão magrelo saiu do carro com o pára-brisa todo quebrado. Ele foi rápido e abriu a porta de traz e tiro outra UMP do carro. Fiquei despreocupado, tudo que ele fez foi ficar atirando em mim até a munição dele acabar, mas logo depois ele puxou um frasco azul de dentro do carro. Nem sequer hesitou e bebeu tudo o mais rápido que pode, e depois bebeu outro e outro.
Eu ainda estava longe, mas comecei a me apressar quando vi que a situação podia se complicar. Ele devia estar na metade do quarto ou quinto frasco quando ele soltou o frasco, começou a tossir e a passar mal. Ele se ajoelhou no chão e ficou agonizando e soltando pequenos gemidos.
Quando eu finalmente o alcancei já era tarde demais, seus olhos estavam azuis e brilhando e eu podia ver no seu braço as veias saltando deliberadamente.
_ Meu Deus! Você esta bem?
Ele olhou friamente para e mim e me deu um soco forte com o braço no meu peito e eu acabei caindo há alguns metros de onde ele estava. Eu mal podia acreditar no que estava vendo, aquele homem aparentemente fraco começou a crescer muito rápido, seus ombros alargaram e seus braços ficaram mais fortes.
Em pouco tempo ele havia se tornado um monstro, todo desproporcional e tão forte que me fazia parecer um simples inseto em sua frente. Ele veio pra cima de mim e tentou me golpear com um soco de cima para baixo, mas eu consegui me defender com as duas mãos. Depois disso ele me golpeou com outro soco da direita pra esquerda de uma forma que eu mal pude me defender. Ele me atingiu em cheio!
Fiquei caído no chão sentindo tanta dor que mal conseguia abrir os olhos, mas ainda assim eu podia sentir o chão vibrando cada vez mais forte.
_ EI COISA FEIA! ME AQUI ME PEGAR!!
Essa voz... era a voz da Sarah! Ela não tinha a menor chance contra ele, eu tinha que fazer alguma coisa pra salvar ela, afinal, o herói aqui sou eu! Respirei fundo e  me levantei. Fiquei pensando, não posso vence lo no soco, tenho que pensar em outro jeito de ganhar dele. Olhei pra dentro do deposito do aeroporto pensando em que podia me ajudar contra ele, e percebi que as luzes do deposito estavam acesas.
Já sei! Eletricidade, se aqui tem energia, aqui deve ter redes de transmissão. Vamos ver se ele sobrevive a 13 mil volts de energia. Escalei um poste, soltei os cabos da rede elétrica e segurei um cabo em cada mão.
_ SARAH! TRAZ ELE PRA CÁ!
Ela meio que aos tropeços conseguiu traze lo pra perto do poste, então eu saltei e finquei os dois cabos naquele monstro. Ele deu um berro de dor, caiu no chão e foi voltando ao normal. Quando olhei pra Sarah ela estava com um olhar de sabichona, com se estivesse esperando que eu admitisse alguma coisa.
_ Eu sabia que era você, Pedro.
_ E o que te garantiu que eu não estava mesmo no estacionamento?
_ Se você estivesse mesmo num estacionamento não me diria "saia já daqui".
Eu sorri pra ela, meio que coçando a cabeça e admitindo: "você me pegou".
_ Bem, você tem como voltar pra casa, Sarah?
_ Na verdade não, o grandalhão quebrou meu carro quando estávamos brincando de pega-pega _ tenho que admitir que não conhecia esse lado sarcástico dela.
_ Se você quiser, podemos voltar de moto.
_ Adoraria!
4. A Pessoa


Depois disso queimamos a mercadoria que havia sido entregue no aeroporto, uma espécie de energético estranho. Bem, seja o que for, agora não é mais nada.
_ Nossa, essa moto parece tão potente e é tão silenciosa!
_ De que outra forma você acha que eu conseguiria me manter em segredo?
_ Isso é meio estranho, como você consegue ser um super-herói e um vereador, isso não é meio contraditório?
_ O único motivo pra que eu seja um vereador é pra poder ver os criminosos que nossa justiça defende, na câmara eles não estão candidatos, sorrindo por votos e nem nas gravações dos escândalos de corrupção. Eu os vejo bem no meio termo entre os dois, e é nesse ponto que eles são eles mesmo, sejam bons ou ruins.
_ Mas você também está lá, por que não tenta fazer a diferença?
_ Simples, odeio política tanto quanto odeio políticos, sem falar que assim eu seria apenas mais um, agindo da forma que eu faço eu posso realmente fazer a diferença! Posso combatê-los diretamente, nada de dossiês ou coisas do tipo...
_ Nossa, falando assim você realmente parece um super-herói! Falando nisso qual seria o seu super nome?
_ Como assim?
_ Há, você sabe, qual é o seu nome de super-herói?
_ Não tem nenhum nome, não é como se fosse pra ser reconhecido ou pra alguém saber o que eu faço. Não preciso disso!
_ Como não? Você tem uma força incrível e pode se tornar o que você quiser!
_ Acho que você esta confundindo as coisas. Não sou forte, tenho apenas uma parte da invulnerabilidade do meu pai, e meu poder de se transformar em outros também é limitado.
_ Agora que você falou disso... Quem você realmente é? O rosto que eu vejo todos os dias ou esse "justiceiro" que eu mal conheço?
_ Não sou nenhum dos dois, minha personalidade é a mesma, mas minha verdadeira identidade eu guardei pra poder ter uma vida tranqüila um dia.
_ Um dia quando?
_ Quando eu ver que cumpri meu dever! Que eu livrei essa cidade da corrupção!
Senti ela me dando um abraço forte e apoiando a sua cabeça nas minhas costas. Por alguns momentos senti como se aquele momento fosse eterno.
_ Pedro, e se eu te disse se que...
_ Já chegamos, Sarah!
Eu parei a moto em frente a casa dela e fiquei esperando ela descer da moto.
_ Já chegamos na sua casa!
Ela se desfez do abraço e saiu da moto.
_ Bem, acho que não tem mais nada que o Senhor esconda de mim, não é? _disse ela com um meio sorriso no rosto e voltando a formalidade de sempre.
_ Até tem, mas eu os guardo para outro dia.
_ Amanhã...
_ Amanhã temos que garantir que outro carregamento como esse não chegue a nossa cidade. Tenho certeza que amanhã o vereador Ribeiro estará furioso com o que fizemos hoje.
_ Você disse... "Temos"?
_ Sinto muito, Sarah... eu não queria...
_ Não, por mim tudo bem!
Era besteira deixar uma assistente de 23 anos servir como ajudante de super-herói. Eu não podia deixá-la entrar nesse negocio.
_ Sarah, prefiro que finja que o que fizemos hoje seja esquecido.
_ Não sei se consigo!
_ Você tem que conseguir!


5. O Idealista


Eu não sabia se a Sarah iria continuar a ser minha assistente depois daquilo, mas fiquei tranqüilo quando eu a vi trabalhando mais entusiasmada do que nunca. Nunca pensei que iria deixar as coisas chegarem naquele nível, quer dizer, se não fosse por ela eu talvez estivesse morto agora, ou algo do tipo.
Desabafando um pouco, as vezes quando eu me lembro do meu pai eu me pergunto, "Vale a pena? Lutar belo bem de meros estranhos?". O risco que se corre é muito grande e muitas vezes quando você para pra pensar as vezes parece ter sido em vão.
Quando Sarah  e eu nos apresentamos na câmara pra iniciar a seção, tive uma surpresa, pude ver um certo alvoroço entre os vereadores, todos pareciam discutir sobre um mesmo assunto.
_ Será que fomos descobertos? _ sussurrou Sarah escondendo a boca com um relatório.
_ Se soubessem de algo nós nem teríamos entrado na câmara, e isso è pior ainda porque também não faço a menor idéia do que seja _ sussurrei de volta.
Mal tivemos tempo para entender a situação quando o Vereador Fernando chamou a atenção de todos.
_ Por favor, todos aqui presentes, sentem se em suas cadeiras, temos um tópico muito importante para debater hoje. Disse ele.
Ele estava desesperado, gaguejava bastante e parecia que sua gravata o estava sufocando. Ele propôs que votássemos um pedido para adiar o campeonato mundial de futsal. Ele não precisava falar mais nada, estava apenas tentando ganhar tempo pra receber outro carregamento, mas era ai que eu podia fazer algo contra, não como herói, mas como vereador.
Conseguimos negar o pedido de adiamento com um resultado de 74% contra 26%.
Mesmo com todo o seu dinheiro o vereador Fernando ainda tinha inimigos dentro daquela câmara, que ainda valia a pena continuar lutando contra o crime, e que talvez meu objetivo utópico não seja tão utópico assim.

FIM
bem, eu tenho acompanhado o blog do Joe de Lima e um dos posts dele me surgiu com uma proposta de escrever um conto pra montar uma antologia com varias historias de varios autores
enfim, topei o desafio e esse é o resultado, espero que gostem

soh pra te ajudar a entender, as condições é que o heroi tinha que ser brasileiro e a historia tinha que ter elementos que mostrassem caracteristicas da cultura brasileira, acho q podiua ter destacados aspestos melhores da nossa cultura, mas vejo o tema que o heroi se propoe a combater como um objetivo q todos deveriamos ter, nao da mesma forma, mas nem por isso nos deviamos nos abster. o heroi da historia, obviamente, nao podia ser um q jah existisse, tinha q ser algo mais original.

bem, isso é tudo, e espero que gostem =D
© 2011 - 2024 mateussanchessouza
Comments3
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Duquess-Sabrina1992's avatar
realmente concordo q vc podia colokr outros aspectos da nossa cultura
No entanto, a-do-rei essa história.
Muito heroica e a Sarah é daqueles tipos de assistentes sarcásticas.
Mas vem cá, não dava p/ escolher outra doença além da dengue, sei lá, pouca gente morre de DENGUE mesmo, é mais a hemorrágica